A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Mossoró deu início, nesta segunda-feira (26), às atividades de intensificação de combate as arboviroses da Semana Nacional de Mobilização Intersetorial de Combate ao Aedes aegypti, na Unidade Básica de Saúde Dr Antônio Camilo, na Ilha de Santa Luzia. As ações estão acontecendo em todas as Unidades Básicas de Saúde, com ênfase principal em cinco UBSs. Os agentes de saúde, endemias e fiscais da Vigilância Sanitária percorreram as ruas da Ilha de Santa Luzia para visitar casas e estabelecimentos comerciais a fim de verificar e eliminar possíveis focos do Aedes, além de orientar a população sobre a maneira correta de combater o mosquito. A Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos disponibilizou três caminhões e diversos profissionais para recolher lixos, entulhos, podas de árvores e outros materiais que possam servir de criadouro para o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O trabalho intensificado ocorreu durante a manhã inteira. Amanhã (27) as ações de prevenção e combate vão acontecer na UBS Dr Ildone Cavalcante, no bairro Barrocas, a partir das 8h. A Vigilância vai realizar uma blitz educativa pela manhã e à tarde uma passeata. A comunidade do Barrocas vai contar também com a coleta de resíduos domiciliares e entulhos. Diretora da Vigilância em Saúde, Iranilde Campos, destacou o empenho da Secretaria de Saúde em combater rigorosamente as arboviroses na cidade. "O Município abraçou a causa de combater as arboviroses desde o ano de 2017. A população precisa entender que adoece com as arboviroses e que pode chegar a morte. Esta semana vai ser bastante intensa no nosso trabalho, mas para termos resultados satisfatórios precisamos do apoio total da população.", reforçou Iranilde. Morador há 30 anos no bairro, Antônio Nogueira, de 63 anos, explicou que ouviu a notícia no rádio e espera que essas ações continuem acontecendo. "Eu sou muito cuidadoso na minha casa. Não deixo nada que possa servir de casa pro mosquito. Quando ouvi no rádio vim aqui pra ver como ia ser o trabalho.", explicou. Dona Maria das Graças, 69 anos, mora na Ilha há quase 20 anos. Para ela, o trabalho contra o mosquito tem que ser feito por todos. "Quando eu vi o movimento das pessoas pegando os lixos, e eu tenho o costume de colocar à tarde, corri pra entregar a eles. Lá em casa eu não deixo vasilha com água e estou bem vigilante quanto a isso. Meu murro é bem limpinho, podem ir lá em qualquer hora.", explicou Maria das Graças. [caption id="attachment_10061" align="alignnone" width="1024"] "Quando eu vi o movimento das pessoas pegando os lixos corri pra entregar a eles", destacou Maria das Graças.[/caption]